Mumbai...

Atacar um hospital para mulheres e crianças. Filhos da puta! Hoteis, tiros na rua, ...
Não há causa, razão, desculpa que justifique o terrorismo, matar indiscriminadamente, instaurar o medo como forma de moldar vontades.


Nas palavras do livro que acabei de ler, um terrorista diz:
"Il n'y a que deux extrêmes dans la folie des hommes. L'instant où l'on prend conscience de son impuissance, et celui où l'on prend conscience de la vulnérabilité des autres. Il s'agit d'assumer sa folie, docteur, ou de la subir."
(Yasmira Khadra, L'attentat)

"Ou de la vaincre!", acrescento eu! A loucura não é necessariamente crónica, pode e deve ser vencida e ultrapassada. O Homem não é impotente. Podemos e devemos mudar o mundo à nossa volta. Pelo menos tentar. O Homem é vulnerável. Mas por isso mesmo precisa de ser protegido, não destruído. E ensinar, ensinar que o paraíso não se situa no fim da vida, a própria ou a de outrém, mas que o paraíso É a vida! O Homem é o milagre.

E acabo com um credo, de Antoine de Saint-Exupèry, (Pilote de guerre, 1942) que faço meu:
"Et je crois que la Liberté n'est pas l'exaltation de l'individu contre l'Homme.
Je combattrai quiconque prétendra asservir à un individu - comme à une masse d'individus - la liberté de l'Homme. (...) Je combattrai pour l'Homme. Contre ses ennemis. Mais aussi contre moi-même."